Na
cidade de Três Coroas, no topo do Vale do Paranhana, na Serra Gaúcha,
situa-se o Khadro Ling, em cujas terras há um La Kang, um templo
construído e ornado dentro das tradições artísticas tibetanas. Além de
abrigar retiros e cerimônias budistas, o templo principal e outros
monumentos do lugar – como estátuas, stupas, rodas e bandeiras de oração
e uma réplica de uma Terra Pura – estão abertos à visitação pública
gratuita.
A
réplica do reino celestial de Zangdog Palri (“Gloriosa Montanha Cor de
Cobre”) traz da cultura tibetana símbolos de valores universais como a
não-violência e a clareza interior. Zangdog Palri é a Terra Pura de
Padmasambava, um reino que expressa o ambiente esplêndido surgido da
mente iluminada.
Pela
exuberância da arte sacra tibetana e pela beleza natural do entorno, o
Khadro Ling entrou no roteiro turístico da Serra Gaúcha. Quando o Mestre
Chagdud Rinpoche (1930-2002) idealizou o templo, ele não tinha a
intenção explícita de criar uma atração turística. No entanto, sempre
disse que construiu o templo para inspirar positivamente todos os
visitantes, independentemente de suas crenças ou tradições religiosas.
Uma
comunidade de praticantes budistas mora no Khadro Ling. Eles são
responsáveis pela manutenção das atividades e dependências do centro por
meio de trabalho voluntário. Como é comum em algumas tradições do
budismo tibetano, a comunidade não é monástica, e sim leiga. Ou seja, as
pessoas podem manter relacionamentos, casarem-se, ter filhos, formar
uma família.
As
Bandeiras de Orações, tal como as Rodas de Orações, contêm milhares de
mantras e, ao girar, suas bênção são espalhadas pelo vento, mandando paz
e harmonia para todos os lugares do mundo.
As oito stupas, que representam a mente iluminada de Sidarta Gautama Buda.
Interior do templo
Estátua do Buda Akshobia - aquele que purifica a raiva
Estátua do Guru Rimpoche
Lá,
a natureza convive em perfeita harmonia com templos e estátuas
semelhantes aos encontrados no Nepal. Tudo no local convida à reflexão,
paz e serenidade. Até mesmo quem não pratica o Budismo sente-se tocado
pela tranquilidade do ambiente.
Nada
mais delicado do que encontrar estas plaquinhas espalhadas pelo templo:
“não pise nas formigas”. Na foto não dá para ver muito bem, mas havia
uma carreirinha de formigas passando tranquilamente por ali, protegidas
pela filosofia budista.
Uma fonte original
Interior de uma das salas de estudos
Chafariz da Tara Verde, uma das divindades do Budismo Tibetano
As
Rodas de Orações, como as Bandeiras de orações, contêm milhares de
mantras e, ao girar, suas bênção são espalhadas pelo vento, mandando paz
e harmonia para todos os lugares do mundo.
Namastê!
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